O Manta decorre nos jardins do Centro Cultural Vila Flor e acabou por só ganhar o seu nome na segunda edição, em 2007, porque, segundo Marta Ferreira, do Departamento de Comunicação do Centro, terem sentido “necessidade de dar uma identidade aos concertos nos jardins”.
Nesses concertos, as pessoas estendiam-se ou cobriam-se, dependendo da temperatura, em (com) mantas. Nos dois anos transactos passaram pelo Manta vários artistas nacionais – X-Wife, Dead Combo, Balla, Orquestra de Jazz de Matosinhos, Tora Tora Big Band, etc – e internacionais, como os Cibelle ou Fanfarre Ciocarlia entre outros.
Este ano, e em vez de se prolongar ao longo de um mês, o Manta é concentrado em três dias: 17, 18 e 19 de Julho. Os The National são o primeiro nome avançado para o certame. Nascidos originalmente no final dos anos 1990, em Ohio, nos Estados Unidos, mudaram-se para Nova Iorque e, depois do habitual período de apresentações ao vivo em pequenos espaços, gravaram o seu primeiro disco.
Se, durante alguns anos, tudo foi relativamente discreto – os álbuns “The National (2001)”, “Sad Songs For Dirty Lovers” (2003) e o EP “Cherry Tree” (2004) circularam num universo mais ou menos fechado de admiradores do género “indie-rock” –, em 2005, com o lançamento de “Alligator”, o terceiro álbum, tudo mudou. De grupo de culto só para uma mão-cheia de pessoas passaram a grupo de culto de uma imensa minoria. “Boxer”, editado no ano passado e que prossegue a linha dos discos anteriores, canções onde a voz de Matt Berninger sobressai e a melancolia é sempre doce, consolidou o grupo como um dos nomes pop-rock mais apetecidos do momento.
Antes do concerto no Centro Cultural Vila Flor, os The National tocam na Aula Magna em Lisboa (11 de Maio num espectáculo já esgotado) e Oeiras, no Festival Optimus Alive (10 Julho). Os bilhetes para o Manta custam 10 euros para um dia e 25 euros para os três dias e estão à venda em Guimarães, no Centro Cultural Vila Flor e no site www.ccvf.pt