Católica, Nova e MIT lançam "Lisbon MBA" com objectivo de formar 330 gestores de topo
No decorrer dos próximos cinco anos, o investimento privado no "Lisbon MBA", uma parceria das duas universidades portuguesas com a Sloan School of Management do MIT, será de nove milhões de euros.
"Trata-se de um programa que vai formar mais de 300 gestores de topo no nosso país nos próximos cinco anos e grande parte da contribuição para o funcionamento deste programa virá das propinas dos nossos alunos e, em parte, das próprias empresas que contribuem generosamente para o funcionamento do programa", declarou ontem o Ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Mariano Gago.
O governante presidiu hoje à tarde à cerimónia de assinatura do memorando de entendimento entre o Massachusetts Institute of Technology (MIT), a Universidade Católica Portuguesa e a Universidade Nova de Lisboa, juntas pela primeira vez numa estratégia a nível internacional.
Mariano Gago indicou que "o programa arranca com um investimento da ordem dos nove milhões de euros por parte das empresas, de mecenato empresarial, com cerca de 4,5 milhões de investimento público (através da Fundação para a Ciência e Tecnologia, FCT) para os próximos cinco anos, que é um investimento de arranque para apoio às escolas portuguesas".
Segundo referiu, o financiamento será igualmente suportado "pelos estudantes através das propinas do MBA", estando "este orçamento também concebido para financiar as propinas de cerca de 25 por cento dos estudantes uma vez que o programa tem condições para oferecer bolsas de estudo".
Em cinco anos o "The Lisbon MBA" deverá formar 40 alunosO ministro explicou ainda que os estudantes serão seleccionados por concurso internacional, estando previsto o arranque em Janeiro de 2009 com 40 alunos, devendo o programa formar cerca de 330 gestores nos próximos cinco anos.
O programa "The Lisbon MBA" insere-se no âmbito da colaboração encetada pelo Governo desde 2006 entre instituições portuguesas de ciência, tecnologia e o ensino superior e o MIT.
O grupo inicial de empresas que acordaram apoiar o Programa e que hoje assinaram o acordo de parceria institucional inclui os bancos BPI, Espírito Santo e a Caixa Geral de Depósitos, a EDP - Energias de Portugal, a Fundação Vodafone Portugal, a José de Mello SGPS e a Rede Eléctrica Nacional (REN).
A estas últimas poderão juntar-se outras empresas e instituições públicas e privadas que têm mostrado interesse em se associar a aspectos específicos do programa.