Estudos africanos fora dos currículos?

O núcleo de docentes universitários que trouxe Elikia M"Bokolo a Portugal espera que o impacto nos países lusófonos da tradução dos dois volumes da sua obra - que classificam como "a melhor história de África já publicada" - contribua para que "os Estudos Africanos não sejam varridos dos currículos universitários" em Portugal. Em declarações ao PÚBLICO, Isabel Castro Henriques (Faculdade de Letras de Lisboa) e Joana Pereira Leite (ISEG) manifestaram-se preocupadas com o precedente que constitui uma recente decisão do ISCTE de integrar a área de Estudos Africanos na Sociologia. "O Centro do ISCTE é o maior que existe em Portugal, mas a área de estudos africanos limpou-a", embora tenha sido mantido o doutoramento. A decisão ocorre "após uma importante luta de 20 anos" por parte dos investigadores para que a Fundação para a Ciência e a Tecnologia (FCT) "criasse uma oferta de concurso" neste domínio.

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