Cinemateca dedica ciclo “Um país, um género” de Dezembro ao cinema nacional

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O cinema português conseguiu alcançar projecção internacional nos grandes festivais, realça a Cinemateca Nuno Ferreira Santos/PÚBLICO (arquivo)

A Cinemateca Portuguesa dedica ao cinema português a programação de Dezembro do ciclo “Um país, um género”, no âmbito do qual apresentou durante todo o ano géneros emblemáticos de grandes cinematografias mundiais, desde americanas a europeias e asiáticas.

Em “Portugal no cinema português” serão projectados 18 filmes, a começar por “Mulheres da Beira” (1921), de Rino Lupo, a 3 de Dezembro, e a acabar com “Vai e Vem” (2003), de João César Monteiro, a 27 de Dezembro.

Embora sempre quantitativamente menor, o cinema português conseguiu, nas duas últimas décadas do século passado, alcançar projecção internacional, se não junto do grande público, pelo menos nos grandes festivais, assinala a Cinemateca.

Quanto à definição de um género dominante no cinema português, os responsáveis pelo ciclo entendem que esse género “é o próprio cinema português”, por existir, desde os seus primórdios “uma procura da descoberta de um imaginário deste país que, mais ou menos consistentemente, procurou reflectir Portugal no cinema português”.

Também este mês, na secção de antestreias será apresentado um documentário de Jorge António sobre a música angolana, intitulado “Kuduro, Fogo no Museke”, terceira parte de uma trilogia do autor iniciada em 2005 com “Angola – Histórias da música popular” e que faz um retrato social e cultural de uma nova geração através de um género musical que ultrapassou fronteiras e se tornou um fenómeno internacional.

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