Edifício Transparente abre sexta-feira

a À terceira será de vez: o Edifício Transparente, localizado no remate poente do Parque da Cidade sobre a Praia do Castelo do Queijo, vai mesmo abrir as portas na sexta-feira. Pelo menos é isso que garante a Guedes Pinto, a empresa responsável pela gestão e comercialização daquele espaço, por contrato com a Hottrade, à qual a Sociedade Porto 2001 atribuiu a concessão do imóvel. Depois de vários anos sem uma função atribuída, o polémico edifício que a Porto 2001 encomendou ao catalão Solà-Morales foi adaptado pelo arquitecto Carlos Prata às suas novas funções, fundamentalmente vocacionadas para o lazer. A abertura do novo espaço chegou a estar agendada para Novembro de 2006 e, posteriormente, para Março deste ano. Desta vez, a Guedes Pinto garante que as portas abrem mesmo no dia 15, remetendo embora a inauguração oficial para depois dessa data, até porque alguns lojistas estarão ainda a finalizar as intervenções nos respectivos espaços.
No piso de praia, dominarão os restaurantes com oferta variada. De comida japonesa a vegetariana, passando pelas cozinhas italiana e espanhola, além de uma gelataria. No mesmo piso, funcionará um bar-discoteca. Já o piso de rua, com entrada a partir do viaduto, será destinado a espaços de venda de artigos desportivos e uma área de fitness e beleza.
No piso superior, o chamado Box in the box, funcionará uma livraria em paralelo com o designado Espaço AT, dedicado a exposições de arte e instalações. A primeira será subordinada ao tema Mulher, reunindo pinturas de Ricardo Nicolau de Almeida e uma instalação do arquitecto Pedro Jervell. Por último, no piso superior funcionarão dois restaurantes panorâmicos e uma cervejaria.
São, ao todo, 23 espaços comerciais, espalhados por quatro mil metros quadrados, cuja reconversão custou cerca de 15 milhões de euros, segundo informações veiculadas pela Guedes Pinto. A imobiliária espera 1,5 milhões de visitantes no primeiro ano.

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