Ilhas Salomão: dois sismos e um "tsunami" fazem pelo menos seis mortos

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Pelo menos seis pessoas morreram nas Ilhas Salomão depois de dois sismos e um "tsunami" terem atingido a parte ocidental do arquipélago.

A zona mais afectada pelo maremoto é a cidade de Gizo, a segunda maior do país.

Alfred Maesulia, o porta-voz do governador das Ilhas Salomão, confirmou à CNN a existência de seis mortes e que entre 10 a 20 pessoas estão desaparecidas. O mesmo responsável adiantou que só daqui a um ou dois dias se poderão fornecer informações mais detalhadas.

Numerosos edifícios ficaram arrasados e o governo estima que os prejuízos possam superar os cem milhões de dólares.

A BBC cita um porta-voz do Gabinete de Gestão de Emergência que fala de localidades completamente arrasadas. Em alguns pontos do arquipélago, a água penetrou em terra uns 200 metros, levando tudo à sua frente, segundo várias testemunhas.

O primeiro sismo provocou a emissão de um alerta de "tsunami" para aquela zona do Pacífico que afectou as Ilhas Salomão, Papua Nova Guiné, Vanuatu, Nova Caledónia e noroeste da Austrália, Tuvalu, Kiribati e Fiji. Após oito minutos, um segundo movimento telúrico, de 6,7 graus, voltou a abalar aquela zona do globo.

De acordo com os serviços geológicos norte-americanos, o epicentro localizou-se a 350 quilómetros a noroeste da capital das Ilhas Salomão, a dez quilómetros de profundidade.

As Ilhas Salomão estão situadas a cerca de 2500 quilómetros da costa leste da Austrália, com uma população que não ultrapassa os 500 mil habitantes, dispersos por várias ilhas, que estão situadas na zona conhecida por "Anel de Fogo", onde se unem várias plataformas continentais, uma área muito afectada pela actividade vulcânica e sísmica.

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