Mais metro no Hospital de São João

No término norte da Linha Amarela, as composições chegam e partem de seis em seis minutos a partir de segunda-feira

a Depois de um ano a funcionar a meio gás no troço entre as três estações mais a norte da Linha Amarela - Pólo Universitário, IPO e Hospital de São João -, a Metro do Porto vai conseguir, a partir de segunda-feira, levar todas as composições até ao término da linha. Com esta mudança, a melhor frequência de passagem de veículos do metropolitano neste troço deixa de ser de 12 minutos e passa para os seis minutos, como já acontece entre o Pólo Universitário e a Estação João de Deus, em Gaia.Esta mudança, que favorece os utentes da mais procurada das linhas do Metro do Porto, tem um custo para a operadora do sistema, a Transdev. Sem possibilidade de fazer a inversão de marcha e mudança de via dos veículos para nascente da estação fronteira ao hospital - o carril foi interrompido naquele ponto, a mando da secretária de Estado dos Transportes, após a vaga de protestos contra a passagem do metro em frente à unidade - a empresa teve de arranjar uma alternativa para conseguir fazê-lo a meio deste troço.
Assim, o veículo que sair do Pólo Universitário é obrigado a fazer a mudança de via junto à Escola de Enfermagem, chegando à última estação no cais 2, onde saem e entram os passageiros, como tem acontecido. Para ganhar tempo, a Transdev vai ter um condutor de plantão no São João. À chegada do metro, este toma o lugar na cabina dianteira da composição, poupando os 30 a 40 segundos que o seu colega de trabalho demoraria a sair da cabina situada no lado oposto e a retomar os comandos do veículo. Estes segundos serão essenciais para garantir a segurança da operação, já que, deste modo, nos momentos de maior frequência, o veículo que sai do São João só se cruzará com o que segue na direcção oposta já na estação Pólo Universitário.
Para além deste reforço da operação, a Metro está prestes a reiniciar trabalhos nesta zona da cidade do Porto. O túnel que serviria para atravessar a circunvalação em direcção à Maia - uma extensão da rede que não está, para já, nas cogitações do Governo - vai ser enterrado, numa empreitada que está para ser adjudicada. E na Rua de António Bernardino de Almeida (fronteira ao IPO) as obras de requalificação da via e dos passeios devem arrancar também em breve.
Fonte da empresa explicou que, neste momento, está a ser negociado com a Câmara do Porto e com o Governo Civil a hipótese de corte total desta rua, o que permitiria uma intervenção mais rápida. Só que esta é é uma via primordial para o tráfego na zona da Asprela, pelo que a obra poderá ter de decorrer apenas com um corte parcial da rua.

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