Iraque: Dezembro foi o mês mais sangrento dos últimos dois anos para as tropas americanas

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É preciso recuar até Novembro de 2004 para superar número de baixas sofridas este mês Laurent Rebours/AP

A última baixa ocorreu na explosão de uma bomba à passagem de uma patrulha militar por um bairro do sudoeste de Bagdad.

Horas antes, o comando anunciou a morte de três “marines” que tinham ficado feridos quinta-feira, na sequência de “uma acção inimiga” na província de Al-Anbar, bastião da guerrilha sunita.

Um soldado da 1ª Divisão morreu sexta-feira numa ataque da guerrilha, na mesma região, e um sexto militar foi morto ontem no noroeste de Bagdad.

Estas mortes elevam para 2990 o número de militares americanos mortos no Iraque desde o início da guerra, em Março de 2003, revela um balanço da AFP, estabelecido com base em dados fornecidos pelo Pentágono.

Com 107 soldados mortos, Dezembro é o mês mais mortífero para as tropas norte-americanas desde Novembro de 2004, quando 137 militares perderam a vida no Iraque, parte dos quais numa operação de grande envergadura para resgatar o controlo da cidade rebelde de Falluja, no Oeste do país.

Estas mortes juntam-se aos inúmeros ataques que diariamente visam a população civil iraquiana. Só hoje – dia que será recordado pela execução do antigo Presidente iraquiano, Saddam Hussein – 70 pessoas morreram na explosão de três carros armadilhados em Bagdad e de um outro na cidade xiita de Kufa, nos arredores da cidade santa de Najaf.

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