Cinco feridos e um desaparecido em explosão no aeroporto de Barajas

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As forças de segurança do Estado estão neste momento à procura de uma pessoa desaparecida, um homem que tinha ido esperar um passageiro Paco Campos/EPA

A associação de ajuda aos automobilistas DYA, recebeu em Guipúzcoa, País Basco, uma primeira chamada alertando para a iminência do atentado. Meia hora depois do primeiro aviso, uma segunda chamada telefónica, para o serviço de emergências 112 de Guipúzcoa, anunciou a explosão em nome da ETA.

Segundo informou à agência noticiosa EFE o departamento do Interior do Governo Basco, em ambas as comunicações se advertia para a iminência de uma explosão de forte potência numa furgoneta estacionada no parque do terminal 4 do aeroporto de Barajas.

As forças de segurança do Estado estão neste momento à procura de uma pessoa desaparecida, um homem que tinha ido esperar um passageiro, que poderia estar a descansar num carro junto ao local da explosão.

Cinco pessoas, duas delas membros da Polícia Nacional, ficaram feridas na explosão, informaram fontes dos serviços de emergência médica. Os dois agentes sofreram ferimentos ligeiros.

Atentado "rompe o cessar-fogo"

O ministro espanhol do Interior, Alfredo Perez Rubalcaba, exprimiu hoje a sua "forte condenação" do atentado, afirmando que ele "rompe o cessar-fogo" decretado em Março pela organização separatista basca.

"Quero condenar firmemente este atentado. É um atentado que (...) rompe o cessar-fogo decretado há nove meses" pela ETA, declarou Rubalcaba em conferência de imprensa. "Acredito que é a ETA, a minha convicção é que se trata da ETA", sublinhou, referindo-se à autoria do atentado. "A violência é incompatível com o diálogo em todas as democracias".

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