Trabalhadores dos CTT iniciam hoje série de paralisações

Os CTT garantem que tudo farão para manter os níveis de qualidade de serviço
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Os CTT garantem que tudo farão para manter os níveis de qualidade de serviço Paulo Pimenta/PÚBLICO (arquivo)
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A administração dos CTT alertou, num comunicado divulgado na semana passada, que as greves poderão provocar uma diminuição da qualidade de serviço e causar incómodos e prejuízos aos clientes, particulares e empresas.

Para além da greve de hoje, o pré-aviso entregue pelos sindicatos prevê ainda a realização de greves parciais quinta e sexta-feira, nos três turnos das três grandes centrais de tratamento de correspondências do país: Lisboa, Vila Nova de Gaia e Coimbra.

Os CTT garantem que tudo farão "para manter os níveis de qualidade de serviço e para garantir o encaminhamento prioritário de alguns tipos de correspondência, como correio social [vales de pensões de reforma e encomendas com medicamentos] e correspondência prioritária [correio azul e registos]".

As paralisações desta semana sucedem-se a uma greve cumprida no início deste mês e a greves parciais nas centrais de tratamento durante a semana de 20 a 24 de Novembro.

Tal como as greves anteriores, as actuais acções de protesto visam contestar a alegada transferência de trabalho para uma outra empresa, a Mailtec, que, segundo os sindicatos, coloca em risco cerca de 400 postos de trabalho.

Por seu lado, a administração dos CTT reafirmou que "não há postos de trabalho em risco e que o acesso dos trabalhadores aos seus benefícios está garantido".

A empresa explica que abriu recentemente uma nova central de tratamento de correio — propriedade dos CTT e gerida por uma empresa especializada que é também detida pelos CTT —, com o objectivo de melhorar a qualidade de serviço da correspondência destinada à população em geral e proveniente de grandes clientes.

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