Comentário de Bolsa: Férias na Europa e ânimo nos EUA e Ásia
A sessão abriu em queda ligeira, mas mudou de sentido com as acções a valorizarem ligeiramente, recuperando da quebra da sessão anterior, impulsionada pela subida dos preços do petróleo e pelos seus efeitos sobre as acções das petrolíferas.
As preocupações sobre o novo sistema operativo da Microsoft afectaram, porém, os títulos das tecnológicas. Também o sector do retalho enfraqueceu, na sequência da divulgação de um relatório dando conta de que a gestão das compras de Natal não correu tão bem quanto esperavam os investidores.
A meio da sessão, o Dow Jones subia 0,29 por cento, enquanto o Nasdaq valorizava 0,28 por cento.
Operadores citados pelas agências internacionais estavam expectantes quanto a um maior dinamismo dos investidores ao longo da semana.
Os títulos da Exxon Mobil Corp. subiram 0,6 por cento, reflectindo a subida de 25 cêntimos no preço do barril de crude light dos EUA. A Exxon foi aliás a maior influência positiva do índice S&P 500, seguida pela sua rival ConocoPhillips, que aumentou 0,9 por cento.
A Microsoft caiu 0,5 por cento, o que pressionou o Nasdaq depois de o diário New York Times ter revelado que investigadores e hackers terão descoberto sérias vulnerabilidades no seu novo sistema operativo, o Windows Vista.
Na frente económica, o último relatório sobre o índice da indústria de Richmond mostrou uma queda inferior à prevista pelos analistas contactados pela Reuters. Os mercados asiáticos mostraram-se animados também, com resultados positivos em Tóquio (mais 0,45 por cento) e em Singapura (mais 0,51 por cento).