Esta decisão, aprovada por todos os quinze membros do Conselho, culmina dois meses de duras negociações com vista a pressionar Teerão a voltar a negociar e a clarificar as suas ambições nucleares.

A resolução ordena a todos os países que impeçam o fornecimento de materiais especificados e tecnologia que possa contribuir para os programas nuclear e de mísseis do país

Segundo o texto aprovado, todos os Estados devem “impedir a entrega, a venda ou a transferência directa ou indirecta para o Irão (...) de todo o material, equipamento, bem ou tecnologia que possa contribuir” para as actividades do país nos domínios nuclear e balístico, relata a AFP.

A resolução, que resulta de duras negociações entre os ocidentais, por um lado, e os russos e os chineses, de outro, define estritamente estas actividades como sendo o “enriquecimento de urânio, os projectos ligados aos reactores a água pesada e o desenvolvimento de vectores de lançamento de armas nucleares”.

Também impõe o congelamento e activos a onze entidades e doze pessoas chave nestes dois programas do país, que são indicadas numa lista da ONU.

A resolução, com o número 1737, avisa que, se o país se recusar a cumprir estas medidas, o Conselho adoptará mais sanções não militares.