Itália declara fim da violência no Sul do Líbano

Foto
A violência cessou a Sul, disse o ministro da Defesa italiano David Clifford/PÚBLICO (arquivo)

Arturo Parisi acrescentou que "desde o início da missão internacional foi completamente interrompido o lançamento de 'rockets' em direcção a Israel, com o consequente fim das represálias".

Portugal tem 141 militares portugueses no Líbano ao serviço da Finul.

No dia 11 deste mês, o ministro da Defesa português, Severiano Teixeira, reuniu-se em Beirute com o primeiro-ministro libanês, Fuad Siniora, num encontro dominado pela "situação regional do Médio Oriente" e pela "evolução da situação política", antes de visitar os 141 militares portugueses ao serviço da Finul.

Dois dias depois, os ministros de Defesa de Portugal e de Iália decidiram passar a reunir-se anualmente para "fazer a concertação" da cooperação entre os dois países no domínio da defesa.

Os dois governantes acordaram a realização de duas reuniões anuais de nível técnico, "para preparação dos planos de acção para o futuro", bem como de uma reunião por ano a nível ministerial, tal como acontece com Espanha e outros países.

No encontro com Arturo Parisi foi ainda feito um balanço das várias operações de paz em que participam forças portuguesas e italianas, nomeadamente no Líbano, nos Balcãs e no Afeganistão, bem como a articulação entre a Política Europeia de Segurança Defesa e a Aliança Atlântica.

Hoje, ao passar em revista o ano em matéria de defesa, Parisi destacou que a retirada das tropas italianas do Iraque foi antecipada em 21 dias, "com ordem, honra e acordo total com as autoridades iraquianas e os aliados".

O ministro recordou que Itália continua a estar perto do Iraque "política, diplomática e economicamente" e assinalou que os militares italianos já formaram 12 mil polícias e 3500 soldados iraquianos.