Nova rede nacional de urgências definida até finais de Janeiro

Foto
A nova proposta deve integrar as sugestões feitas na discussão pública Adriano Miranda/PÚBLICO (arquivo)

Segundo a governante, a nova proposta "não será exactamente igual" à que esteve em discussão pública, o que quer dizer que poderão ser levadas em linha de conta algumas das sugestões e reclamações apresentadas por alguns municípios.

Essas sugestões e reclamações foram encaminhadas para uma comissão técnica "absolutamente independente", segundo a secretária de Estado, a quem o Governo confiou a missão de desenhar a rede nacional de urgências.

"A comissão vai apresentar uma nova proposta, que não coincidirá exactamente com a primeira. O ministro, quando receber o relatório, analisará e decidirá, em princípio até finais de Janeiro", acrescentou Carmen Pignatelli.

A secretária de Estado falava em Viana do Castelo onde presidiu à assinatura de protocolos com sete instituições particulares de solidariedade social do Norte, com vista à criação de 209 camas no âmbito da rede nacional de cuidados continuados.

Carmen Pignatelli anunciou ainda que, até ao final do primeiro trimestre de 2007, esta rede, ainda em fase experimental, contará com cerca de mil camas, sendo objectivo do Governo dotá-la de 15 mil camas até 2016.

Esta rede está especialmente vocacionada para os idosos, mas abrangerá de igual forma as pessoas em situação de dependência profunda e os cuidados paliativos. "O objectivo é acrescentar saúde à vida e vida aos anos", salientou a secretária de Estado.

Sugerir correcção
Comentar