Sintra: novas habitações para 400 famílias carenciadas em 2009

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O protocolo estabelece que a autarquia cederá os terrenos à Fenache para a organização construir, promover e gerir a habitação a custos controlados, e indicará quais as famílias que necessitam de realojamento urgente.

Segundo o último recenseamento promovido pelos serviços da câmara, estão inscritos "1500 agregados para procura de habitação", revelou hoje o vice-presidente da autarquia, Marco Almeida.

Apesar de a "câmara não ser obrigada a resolver estes problemas de habitação", a autarquia "sente a obrigação moral para tratar deste assunto", referiu o autarca.

O vice-presidente da Câmara de Sintra sublinhou que a autarquia não pode resolver todos os casos de famílias inscritos na câmara, e por isso só "350 a 400 agregados familiares vão ser realojados, por serem as situações mais urgentes".

O autarca não revelou no entanto quais os custos desta operação de realojamento para a autarquia.

A construção destas habitações pela Fenache vai ser realizada em terrenos cedidos pela câmara nas freguesias de Belas, Rio de Mouro e Cacém, adiantou o vice-presidente.

"Uma vez disponibilizados os terrenos para a construção das habitações, cuja data de arranque será em 2007, as obras prolongam-se até um máximo de 18 meses e as primeiras habitações começam a ser entregues em 2009", sublinhou o presidente da Fenache, Guilherme Vilaverde, durante a cerimónia de assinatura do protocolo entre as duas entidades.

O presidente da Câmara de Sintra, Fernando Seara, considerou que "chegou a hora de colocar ponto final na construção nova".

"Chegámos ao ponto de partida da reabilitação urbana", referindo-se à segunda vertente do protocolo com a Fenache, que prevê a reabilitação de quarteirões degradados em zonas urbanas antigas e o combate à formação de guetos.

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