Metro de Lisboa situa adesão à greve nos 67,7 por cento
De acordo com a empresa, terão aderido à greve, entre as 06h30 e as 12h00, 67,7 por cento dos trabalhadores escalados, um número que sobe para quase 100 por cento segundo a Federação dos Sindicatos dos Transportes Rodoviários e Urbanos (FESTRU).
Durante a paralisação de hoje, o transporte dos passageiros foi assegurado através dos autocarros alternativos disponibilizados pelo Metro.
De acordo com a empresa, esta greve teve uma adesão ligeiramente superior à registada na última paralisação, a 9 de Novembro, que se cifrou na ordem dos 63 por cento segundo a administração.
Segundo fonte sindical, todas as estações de metro estiveram encerradas esta manhã.
O dirigente da Festru Diamantino Lopes disse que os trabalhadores do metro — com excepção dos que estão a contrato — aderiram à greve e que, até ao momento, o sindicato não foi contactado pela administração para debater o prolongamento do Acordo de Empresa.
O sindicalista advertiu que se não houver acordo entre as partes, as greves marcadas para 9 e 11 de Janeiro vão mesmo realizar-se.
O actual Acordo de Empresa do Metro termina em Dezembro do próximo ano, mas os trabalhadores pretendem negociar o seu prolongamento por recearem que o fim do acordo altere as condições de trabalho e direitos sociais conquistados nas últimas décadas.
A empresa tem em funções um novo conselho de gerência há pouco mais de um mês, mas a situação arrasta-se desde a anterior administração.
Os trabalhadores já tiveram uma reunião preparatória com o novo conselho de administração, que acabou por não conseguir parar as greves.
Nos dias 9 e 11 de Janeiro de 2007, o metro poderá volta a paralisar entre as 06h30 e as 12h00, assegurando a empresa os mesmos transportes alternativos de hoje.