Tiroteio entre Hamas e Fatah faz um morto e cinco feridos

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O Hamas responsabiliza a guarda de Abbas AP (arquivo)

O tiroteio começou quando o primeiro-ministro abandonava o terminal de Rafah, entre o Egipto e a Faixa de Gaza.

Os tiros fizeram um morto, Abdel Nassar Rahman, de 20 anos, e cinco feridos, entre eles o filho mais velho de Haniyeh. Abdel Salam Haniyeh, 26 anos, foi atingido nos maxilares.

O primeiro-ministro palestiniano entrou ontem à noite na Faixa de Gaza, depois de as autoridades israelitas terem impedido o seu regresso para evitar que levasse para o território todo o dinheiro recolhido nos países visitados. Haniyeh esperou oito horas na parte egípcia da passagem devido à ordem do ministro da Defesa israelita, Amir Peretz.

O bloqueio do terminal provocou uma série de confrontos entre os partidários do Hamas e da Fatah, principalmente na Faixa de Gaza, mas também na Cisjordânia, onde dois activistas do Hamas ficaram feridos.

Simpatizantes do Hamas saquearam as instalações do terminal. Os amotinados, a maioria deles jovens, partiram vidros, arrancaram assentos e destruíram móveis nas salas do terminal. Confrontos opuseram activistas do Hamas à guarda presidencial palestiniana encarregue da segurança no terminal.

Hamas acusa Fatah

O movimento radical islâmico Hamas acusou esta madrugada a guarda do Presidente palestiniano, Mahmud Abbas, de ter tentado assassinar o primeiro-ministro palestiniano ao abrir fogo contra a sua coluna à saída do terminal de Rafah.

Estes tiros eram "uma tentativa planeada pela Força 17 [a guarda presidencial] para assassinar o irmão Ismail Haniyeh. Pedimos a Mahmud Abbas que ordene a detenção dos autores dos tiros", afirmou o porta-voz do movimento radical islâmico, Fawzi Barhoum.

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