Breves de Bolsa

A Morgan Stanley reduziu o preço-alvo sobre as acções da Galp Energia de 6,45 para 6,30 euros, mas manteve a recomendação. Como impulsionadores para a acção, a casa de investimento aponta o sucesso da exploração no Brasil, atribuição de um projecto de energias eólica em Portugal e o aumento do consumo de gás no mercado português. A penalizar o título poderão estar o investimento no projecto de reconversão e aumento da refinaria e as actuais condições regulatórias do mercado do gás. A valorização dos títulos da Brisa nas duas últimas sessões está relacionada com a desistência da fusão entre as empresas do mesmo ramo, Abertis de Espanha e Autostrade de Itália. Segundo os analistas, a suspensão da fusão aumentou a especulação em redor da concessionária portuguesa, o que faz com que os investidores se queiram posicionar no papel. Para os analistas a Brisa pode ser também um activo estratégico para outros “players”. De acordo com uma nota divulgada pelo Banco Português de Investimento (BPI), a subida dos preços da pasta do papel é potencialmente positivo para Altri, Portucel e Ence, numa altura em que a indústria passa por um momento forte. No entanto, os analistas consideram que os preços da matéria, que estas empresas também produzem, não se devem reflectir de imediato. A casa de investimento recorda que o negócio da pasta de papel representa 64 por cento das receitas da Altri, 78 por cento da Ence e 24 por cento da Portucel.

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