Norte-americanos interessados em comprar mini-submarino concebido no Porto

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O submarino funciona autonomamente debaixo de água DR

Os investigadores americanos manifestaram interesse na aquisição do mini-submarino na sequência de uma demonstração realizada em Outubro, nos Estados Unidos, explicou João Tasso Borges, do Laboratório de Sistemas e Tecnologia Subaquática (LSTS) da Faculdade de Engenharia do Porto.

O submarino "SeaScout", com apenas 1,20 metros de comprimento, funciona autonomamente debaixo de água. "Graças a um computador de bordo, decide para onde vai e o que faz", contou o investigador.

A vantagem do "SeaScout" face a outros sistemas modulares para recolha de dados oceanográficos reside sobretudo no preço, que não chega aos 50 mil euros, sendo quatro vezes inferior ao dos concorrentes.

Mini-submarino deverá entrar no circuito comercial

Admite-se, por isso, a colocação do "SeaScout" no circuito comercial convencional, em moldes ainda a acordar entre o LSTS, a Agência Portuguesa para a Inovação, enquanto entidade financiadora do projecto, e outros parceiros do consórcio.

A Administração dos Portos do Douro e Leixões, Centro Interdisciplinar de Investigação da Marinha e Ambiental, Instituto Superior de Engenharia do Porto e Instituto de Engenharia Mecânica e Industrial são entidades parceiras do LST S neste projecto.

João Tasso Borges revelou, entretanto, que a Marinha portuguesa assinou, em Novembro, um protocolo de colaboração com a Universidade do Porto e o LSTS para desenvolvimento de novos projectos de investigação em robótica. Pretende-se criar sistemas de veículos autónomos submarinos e veículos aéreos autónomos e pilotados remotamente.

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