Por volta das 08h15, uma dezena de pais, professores e pessoal auxiliar, entre os quais a delegada sindical Maria Manuel — que se afirmou solidária com o protesto — juntou-se à entrada da escola.

Segundo Ana Cristina Gomes, presidente da associação, há mais de uma década que o Ministério da Educação vem prometendo e protelando "a construção da nova escola onde chove durante o Inverno e faz um calor insuportável durante o Verão".

"Os pavilhões da escola têm telhados de lusalite [fibrocimento] o que significa que as nossas crianças sofrem com o frio, com a humidade e com o calor dentro das salas de aula, além de outros problemas relacionados com a segurança uma vez que a escola está inserida numa zona problemática", acrescentou.

No ano passado, por esta altura, os alunos escreveram ao Ministério da Educação a pedir uma nova escola e, como não foram atendidos, a associação decidiu este ano fechar o estabelecimento a cadeado.

De acordo com um comunicado entregue aos jornalistas, a associação de pais "tem o dever de exigir o respeito pelas crianças para o presente e para o futuro e para que a nova escola venha a ser uma realidade a breve prazo".