O autarca falava após a demolição de uma casa clandestina, com mais de 30 anos, que o autarca classificou como "construções arcaicas integrada num local paradisíaco", o Monte de São Brás, onde nascerá o futuro parque.

"Com esta demolição, valorizamos a capelinha existente no local e damos início ao projecto do Parque de São Brás", disse.

Segundo Guilherme Pinto, a construção do parque ecológico e urbano avançará "consoante a disponibilidade financeira da autarquia" e da sua capacidade para negociar com os proprietários dos terrenos.

"Ainda não há um prazo definido para a sua conclusão", admitiu o autarca.

O novo equipamento inclui a valorização ambiental do corredor ecológico formado pelo Rio Leça, naquele concelho.

O parque vai nascer entre a ponte do Carro (freguesias de Santa Cruz do Bispo e Guifões) e a Rua das Carvalhas (freguesia de Custóias), prevendo-se a criação de espaços de convivência e lazer direccionados para as populações do concelho de Matosinhos.

O projecto prevê áreas desportivas informais, uma quinta pedagógica, área de alojamento jovem, escola canina, picadeiro e locais para desportos radicais, entre outras valências.

No projecto vão participar, para além da autarquia, outras entidades, nomeadamente o estabelecimento prisional de Santa Cruz do Bispo.

Guilherme Pinto assistiu, também hoje, à demolição de mais duas habitações que impediam a conclusão da ligação rodoviária entre Leça da Palmeira e Santa Cruz do Bispo, permitindo assim o descongestionamento de uma das principais ruas desta última localidade.