Cientistas descobrem método promissor no diagnóstico de Alzheimer

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Combinação de proteínas pode servir como uma impressão digital da doença DR

Os investigadores descobriram um conjunto de 23 proteínas específicas à doença ao comparar amostras do líquido cefalorraquidiano de um grupo dos pacientes que sofrem de Alzheimer, com amostras de um grupo de controlo com pacientes saudáveis e pacientes com outras formas de demência. A presença da combinação de proteínas é classificada pelos pesquisadores como uma impressão digital neuroquímica do Alzheimer.

Esta descoberta poderá facilitar no futuro o diagnóstico da doença, através de uma punção lombar, facilitando o tratamento precoce da mesma. Até agora, só é possível diferenciar o Alzheimer de outros tipos de doença através dos sintomas e por autópsia.

A pesquisa foi realizada por cientistas da Universidade de Cornell e do Weill Cornell Medical College e será publicada na edição de Dezembro da "Annals of Neurology".

A doença de Alzheimer é uma doença progressiva e degenerativa das células nervosas do cérebro e que permanece sem cura, atingindo cerca de 70 mil pessoas em Portugal e 25 milhões em todo o mundo. Esquecimento, desorientação, alterações de humor ou trocar o sítio das coisas são alguns dos principais sintomas da doença.

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