"Apesar de toda a nossa boa-vontade, a decisão do Conselho [de ministros dos Negócios Estrangeiros] da UE é infelizmente uma injustiça para a Turquia", afirmou Erdogan perante o grupo parlamentar do seu partido (AKP).

"As relações entre a Turquia e a UE foram alvo de um golpe duro", afirmou o chefe do Executivo turco, sublinhando que, mesmo depois desta decisão, o seu Governo colocará "a mesma determinação" no processo de reformas necessárias para entrar na UE.

Os 25 chegaram ontem a acordo para congelar oito dos 35 capítulos em causa nas negociações de adesão da Turquia à UE, uma decisão que atrasa o processo cuja conclusão se prevê para dentro de dez ou 15 anos.

Foi também decidido não fechar nenhum dos dossiers enquanto a Turquia não aceitar abrir os aeroportos ao tréfego cipriota-grego, recusa que está na origem das sanções da União.