Tribunal de Contas acusa porto de Sines de desperdiçar dinheiros públicos

O Tribunal de Contas acusa o Estado de se alhear da orientação estratégica do porto de Sines
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O Tribunal de Contas acusa o Estado de se alhear da orientação estratégica do porto de Sines Nuno Veiga/Lusa (arquivo)
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O organismo de fiscalização da gestão de serviços públicos contabiliza a despesa com os quatro advogados ao serviço do Porto de Sines em 176 mil euros anuais e condena o facto de essa empresa pública ter de gastar ainda dois mil euros mensais com a avença que celebrou no ano passado com o gabinete de advogados.

A auditoria condena ainda a actuação do Estado na gestão da empresa de Sines, ao alhear-se das orientações estratégicas e de fixar objectivos da empresa, além de um seu representante se ter “recusado expressamente a pronunciar-se sobre o Plano de Investimentos Plurianual da APS”.

A Administração do Porto de Sines adoptou ainda práticas ilegais quando se recusou a publicar a lista das adjudicações de obras públicas.

Na lista das despesas avultadas desta empresa pública consta ainda 203 mil euros da festa de natal de 2002 e 185 mil euros da comemoração dos 25 anos do porto de Sines.

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