Cinco facções palestinianas propõem trégua a Israel

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As tréguas, que se mantêm de pé salvo violações menores, não são actualmente válidas para a Cisjordânia, daí a importância desta nova iniciativa EPA (arquivo)

O objectivo das facções é regressar à situação anterior a 28 de Setembro de 2000, antes do início da segunda da Intifada, o que significa que o Exército israelita teria que voltar às posições que ocupava nessa data, entre outras obrigações, em troca de uma "taadia" (período de calma) por parte dos grupos palestinianos.

O documento será enviado ao Presidente da Autoridade Palestiniana, Abu Mazen, e à Organização para a Libertação da Palestina (OLP), que na semana passada exigiu a demissão do primeiro-ministro Haniya.

Trégua mantém-se na Faixa de Gaza

No dia 26 de Novembro, as mesmas facções propuseram um perído de tréguas na Faixa de Gaza a troco do fim das operações do Exército israelita, que retirou as suas tropas.

As tréguas — que se mantêm, à excepção de violações menores — não são actualmente válidas para a Cisjordânia, daí a importância desta nova iniciativa, que exige o fim de todas as operações de Israel nesse território ocupado. As cinco facções também exigem que Israel levante mais de 200 barreiras de segurança em estradas da Cisjordânia e que autorize o regresso dos 26 milicianos expulsos em 2002, quando se refugiavam na Basílica de Belém.

Outra exigência para pôr fim às suas operações durante 2007 — se Israel aceitar as condições — é abrir os controlos fronteiriços de Erez, Karni e Rafah (este último entre Gaza e o Egipto), que fecha indiscriminadamente por razões de segurança.

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