LNEC aconselha obras imediatas na Faculdade de Belas Artes

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O reitor da Universidade de Lisboa, Sampaio da Nóvoa, disse que apenas encerraria o edifício em caso de perigo iminente Enric Vives-Rubio/PÚBLICO

No passado dia 22, mais de uma centena de estudantes, professores e funcionários da faculdade estiveram concentrados em frente à escola, em protesto contra o mau estado do edifício. A acção surgiu depois de uma aluna ter ficado ferida na queda de uma porta de vidro da biblioteca. A estudante sofreu cortes na testa e nas mãos, tendo recebido assistência hospitalar.

Na altura, alunos, professores e funcionários ameaçaram encerrar o edifício, alegando falta de condições de segurança, mas depois de lhes ter sido prometida a realização de uma vistoria técnica, decidiram adiar o protesto.

O reitor da Universidade de Lisboa, Sampaio da Nóvoa, tinha assegurado, pela sua parte, que apenas encerraria o estabelecimento de ensino em caso de perigo iminente declarado pelo LNEC.

De acordo com as conclusões dessa vistoria, da responsabilidade do LNEC, adiantadas pela reitoria da Universidade de Lisboa, "é importante que se façam obras de remodelação, em particular no funcionamento do conjunto das oficinas, nomeadamente quanto a infiltrações, instalações eléctricas e desenvolvimento do plano das saídas de emergência". Porém, e segundo o relatório do LNEC, "não se verificou a necessidade de fechar as instalações da Faculdade de Belas Artes".

Entre os problemas denunciados pelos alunos, docentes e funcionários estão buracos no chão, tectos a cair, estruturas de madeira apodrecida e tomadas descarnadas.