O anúncio foi feito durante uma visita ao Fórum "Ribeira Grande 2006 - Construindo Oportunidades para Todos", promovido pelo Governo Regional dos Açores para comemorar o Dia Internacional da Pessoa com Deficiência, que se assinala hoje.

Carlos César precisou que em 2007 vão entrar em funcionamento os centros do Nordeste e de Rabo de Peixe, ambos na ilha de São Miguel, e ainda o da Calheta de São Jorge.

O responsável revelou, também, que no próximo ano deverão arrancar as obras de construção do Centro de Actividades Ocupacionais de Vila Franca do Campo (São Miguel), de Vila do Porto (Santa Maria) e na Terceira.

No final de 2008, o Governo açoriano prevê que seja lançado o concurso para as obras do novo centro de actividades ocupacionais da Ribeira Grande e a construção de uma valência idêntica na Maia, ambos na ilha de São Miguel.

"Significa que estamos a fazer tudo o que está ao nosso alcance para da forma mais rápida possível termos uma rede de equipamentos que cubra toda a nossa região", assegurou o presidente do Governo açoriano.

Segundo Carlos César, esses equipamentos permitem o desenvolvimento de actividades ocupacionais e uma intervenção pedagógica e de proximidade para todos os têm necessidades especiais.

A directora regional da Solidariedade e Segurança Social, Andreia Cardoso, adiantou que estes centros visam ocupar os jovens que, não estando em idade escolar, necessitam de cuidados especiais.

De acordo com Andreia Cardoso, com a abertura no próximo ano dos três novos centros e após a construção de valências idênticas na Ribeira Grande, Maia, Vila Franca do Campo (São Miguel) e na Terceira, sete das nove ilhas açorianas ficam cobertas por uma rede de centros de actividades ocupacionais.

A responsável governamental adiantou, ainda, que de fora desta rede ficam apenas as Flores e Corvo, uma vez que "ainda não se justifica" a construção de centros de actividades ocupacionais naquelas duas ilhas.

O Fórum que decorre até amanhã na Ribeira Grande pretende, ainda, assinalar o primeiro ano de funcionamento da Rede de Apoio Integrado à Pessoa com Necessidades Especiais nas ilhas de São Miguel e Santa Maria.

Criada há um ano, esta rede destina-se a jovens e adultos com deficiências com capacidade para o mercado de trabalho e emprego protegido, mas cuja gravidade não permita a integração sócio-profissional nos quadros normais de trabalho.

Apoia ainda pessoas com doenças crónicas, nomeadamente do foro oncológico, Alzheimer, Machado-joseph e HIV e portadoras de deficiência ou doença mental que residam em Unidades de Vida.