Em conferência de imprensa, Fred Stegman, porta-voz da polícia de Hoogerheide, onde ocorreu o crime, afirmou que o suspeito não tem qualquer laço familiar com Jesse Dingemans, de oito anos, encontrado morto num dos corredores da escola Klim-Op, naquela cidade, situada 150 quilómetros a sul de Amesterdão.

Informações iniciais avançavam com a hipótese de o homicida ser o próprio pai da criança. Segundo a agência noticiosa holandesa ANP, a criança é filha do director de uma agência bancária da Rabobank à Halsteren, mas a polícia não confirma esta informação.

O responsável não adiantou qual a arma utilizada para matar a vítima, nem a forma como esta foi morta, indicando apenas que a criança foi encontrada com “ferimentos graves no pescoço”. Fred Stegman confirmou que nenhuma arma foi descoberta nas instalações da escola durante as investigações.

A identidade do suspeito, que foi detido numa rua próxima ao estabelecimento de ensino menos de uma hora depois do crime, não foi igualmente revelada pelas autoridades.

Ainda segundo a polícia de Hoogerheide, os colegas de Jesse Dingemans não assistiram à sua morte, por se encontrarem numa outra zona da escola. A criança terá sido morta quando regressava à sua sala de aula para ir buscar algo que tinha deixado para trás.

A escola foi encerrada, tendo os alunos sido enviados para casa. Um centro de apoio psicológico para as crianças e pais foi já montado nas instalações do município local.