Amadeo de Souza-Cardoso em exposição na Gulbenkian

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Canção Popular a Russa e o Fígaro, de Amadeo Souza Cardoso DR

A exposição dedicada ao pintor português Amadeo de Souza-Cardoso abre ao público amanhã na Fundação Calouste Gulbenkian, em Lisboa, com o tema "Amadeo de Souza-Cardoso - Diálogo de Vanguardas".

A exposição reúne 260 obras do pintor e 38 de alguns dos seus contemporâneos, como Brancusi, Modigliani, Eduardo Viana, Malevitch, Picasso, Almada Negreiros, Sonia e Robert Delaunay.

De acordo com a informação publicada no site da fundação, esta exposição abrange praticamente todo o período de actividade de Amadeo, aproximadamente uma década (1907-1918), e pretende estabelecer um reencontro entre a sua obra e a de artistas estrangeiros seus contemporâneos, dentro e fora do seu círculo de amizades, mas em cujas obras se revelem os sinais e as cumplicidades experimentais do tempo.

A data escolhida para a inauguração da esposição coincide com o dia do nascimento do pintor, em 1887, e assinala os cem anos decorridos da partida de Amadeo de Souza-Cardoso para Paris.

Amadeu de Souza-Cardoso (1887-1918) foi o percursor da arte moderna em Portugal. As primeiras experiências do pintor deram-se no desenho, especialmente como caricaturista. Aos 19 anos de idade mudou-se para Paris, tomando contacto primeiro com o Impressionismo e depois com o Expressionismo e o Cubismo. Participou nos dois mais importantes eventos da década de 1910 - o Armory Show, em Nova Iorque, onde vendeu sete dos oito quadros que apresentou, e o Erster Deutscher Herbstsalon, em Berlim.

A exposição é inaugurada hoje, mas só abre ao público amanhã e está patente até 14 de Janeiro, de terça-feira a domingo, das 10h00 às 18h00, e sexta até à 00h00. A entrada custa três euros.

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