Confirmada pena de morte para mentor dos ataques com gás sarin no metro de Tóquio

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O atentado contra o metro de Tóquio, de uma magnitude sem precedentes no Japão, demonstrou a vulnerabilidade do país face ao terrorismo AFP (arquivo)

O Supremo Tribunal japonês rejeitou hoje um recurso apresentado por Shoko Asahara, confirmando assim a pena de morte por enforcamento para o fundador e guru da seita Verdade Suprema, responsável pelo ataque com gás sarin no metro de Tóquio em 1995 que matou 12 pessoas e feriu perto de 6000.

Asahara, de 51 anos e praticamente cego, foi condenado em Fevereiro de 2004, mas a sua equipa de advogados tinha recorrido da sentença, afirmando que o réu estava "mentalmente instável" desde a sua detenção, em Maio de 1995, e que "não entendeu o processo que pesava contra si".

O atentado contra o metro de Tóquio, de uma magnitude sem precedentes no Japão, demonstrou a vulnerabilidade do país face ao terrorismo e alertou as autoridades para o perigo que representa para a população as seitas com tendências apocalípticas. Apesar disso, o Japão recusa-se a reconhecer a "Aleph", actual nome da seita, como um grupo terrorista, ao contrário dos Estados Unidos e da União Europeia, apesar das constantes denúncias dos familiares das vítimas.

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