Equipa do GOE em Díli deverá ser reforçada "a muito curto prazo"
"Está a ser avaliada a situação da equipa dos GOE em Díli e a qualquer momento pode vir a ser reforçada com mais elementos", disse à Lusa uma fonte da Direcção Nacional da Polícia de Segurança Pública.
"As equipas dos GOE têm um grau de prontidão imediato", ou seja, podem partir logo após a tomada de decisão por parte do poder político.
A equipa de oito elementos actualmente na capital timorense "está no terreno há cerca de 15 dias" e tem como missão "proteger as instalações diplomáticas portuguesas e seus ocupantes, podendo também participar na evacuação de cidadãos".
A mesma fonte da direcção da PSP declarou que estes elementos "estão treinados para actuar em cenários de instabilidade grave".
O Grupo de Operações Especiais da PSP que está em Díli patrulhou ao final da manhã de hoje um bairro onde residem professores portugueses, depois de algumas casas vizinhas terem sido incendiadas, disse hoje de manhã o porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros.
A mesma fonte adiantou que a patrulha do Grupo de Operações Especiais durou apenas algum tempo, na altura do "pico dos incidentes" registados hoje em Díli.
Portugal está a aguardar uma resolução das Nações Unidas que deverá ser tomada hoje à tarde e que deverá determinar o envio de uma força para Timor-Leste.
Portugal anunciou ontem o envio de um contingente da GNR no âmbito de uma missão internacional e o ministro dos Negócios Estrangeiros, Diogo Freitas do Amaral, pediu à ONU uma decisão rápida que confira plena autoridade internacional à força de segurança que está a ser preparada pelos quatro países.
Os confrontos ocorridos hoje entre as Forças Armadas e a polícia timorense, em Díli, provocaram pelo menos dez mortos, segundo fonte da polícia timorense.