Emídio Rangel diz que há jornalistas que se vendem

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As agências de comunicação “tudo compram”, acusou Emídio Rangel PÚBLICO (arquivo)

Na sessão de lançamento do livro do deputado do PS Manuel Maria Carrilho, intitulado “Sob o Signo da Verdade”, coube ao jornalista Emídio Rangel fazer a apresentação da obra com um discurso duro contra alguma comunicação social.

Segundo Emídio Rangel, “há agências de comunicação social com jornalistas avençados das formas mais variadas para o serviço sujo, para silenciar e comprar estratégias comunicacionais, para fabricar heróis, construir imagens positivas ou para destruir a imagem de alguém”.

“O mau jornalismo tem vindo a impor-se e a ganhar muitas batalhas ao bom jornalismo. No mundo da política, então, assume proporções alarmantes perante a indiferença do Estado, do Governo, da tutela dos jornalistas”, acrescentou.

Emídio Rangel afirmou que as agências de comunicação “tudo compram” e que “estes jornalistas que se vendem e se prostituem na praça pública têm de ser banidos dos meios para salvaguarda daqueles que exercem bem a profissão”.

“Existe uma canalha que frequenta as televisões, as rádios e os jornais que não respeita nada nem ninguém. Faz notícia, gere informação, opina, interpreta e analisa, não de acordo com as normas jornalísticas, não de acordo com códigos de conduta, mas segundo regras de interesse próprio e ditames de ódios encapuçados na sociedade portuguesa”, acusou.