Theo van Gogh: tribunal mantém em prisão preventiva 11 suspeitos da morte do cineasta
Os onze homens, que são acusados de terem preparado ataques contra responsáveis políticos holandeses, vão permanecer em prisão preventiva até à próxima sessão de julgamento do caso, prevista para 20 de Setembro. No início da semana, os suspeitos tinham apelado para a sua libertação, alegando a inexistência de provas que os relacionem com a morte de Theo van Gogh.
Na última sessão, decorrida anteontem, a acusação anunciou que iria inculpar o assassino do realizador, Mohammed Buyeri, por pertencer à célula terrorista alegadamente envolvida no caso.
Buyeri, um islamista holandês de origem marroquina, foi condenado na terça-feira a prisão perpétua pelo homicídio de Theo van Gogh, um crime que assumiu, afirmando que matou o realizador em nome do islão.
Buyeri foi também dado como culpado da tentativa de assassinato de oito polícias e pelo condicionamento do trabalho da deputada holandesa Ayaan Hirsi Ali, que foi ameaçada de morte num panfleto que foi colocado no corpo de Theo van Gogh.
O cineasta foi assassinado a tiro e depois degolado quando andava de bicicleta numa rua muito movimentada de Amesterdão, no dia 2 de Novembro de 2004.