Comerciantes do Bolhão marcam vigília de protesto para amanhã

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A câmara do Porto decidiu interditar a ala sul do Bolhão devido ao risco de ruína Estela Silva/Lusa

"Procuraremos reunir pelo menos duas ou três filas de pessoas à volta do mercado, em protesto contra a decisão da Câmara de encerrar a ala sul do edifício", disse aquele responsável.

Alcino Sousa referiu que os comerciantes delinearão até ao início da vigília o programa futuro de iniciativas de protesto contra a decisão da autarquia. "Hoje ficamos por aqui, porque estamos esgotados e não temos cabeça para mais. Sexta-feira comunicaremos as próximas iniciativas", afirmou.

Alcino Sousa referiu que os comerciantes continuam abertos ao diálogo com a autarquia, mas sublinhou que só aceita prosseguir conversações directamente com o presidente da Câmara, Rui Rio.

Antes de tomarem esta decisão, os comerciantes tinham-se concentrado em frente da Câmara Municipal do Porto, protestando pela forma como se concretizou a interdição do piso superior da ala sul, por razões de segurança.

Devido ao risco de ruína, a Câmara do Porto decidiu, a 19 deste mês, interditar a ala sul do "Bolhão", impondo o dia de hoje como data limite para os lojistas com bancas no primeiro piso abandonarem o local voluntariamente.

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