Os resultados apresentados pela Brisa reflectem as regras das novas normas contabilísticas, cuja adopção se tornou obrigatória este ano.

As receitas consolidadas elevaram-se a 275,4 milhões de euros, o que representou um acréscimo de apenas 0,3 por cento, beneficiando da consolidação da empresa Nutrend - que a Brisa comprou no início deste ano - e que originou uma receita adicional de 4,5 milhões de euros.

As contas da Brisa não incluem a consolidação da BCI - Brisa conservação de Infra-estruturas devido ao processo em curso de integração da mesma na Efacec Serviços de Manutenção e Assistência.

As receitas de portagens pesaram nas receitas totais ao caírem 2,6 por cento para 244 milhões de euros. Este indicador está em sintonia com o tráfego médio diário nas estradas geridas pela concessionária, que caiu 3,8 por cento para 21.781 veículos, espelhando "a situação económica difícil em Portugal, já que existe uma forte relação entre o crescimento do Produto Interno Bruto e o crescimento de tráfego", explica a concessionária.

Verificou-se uma redução das receitas nas classes de veículos comerciais e pesados, tendo a classe 1 registado um crescimento de 1,1 por cento.