Na altura, a NASA adiou o lançamento devido a uma falha no sensor do tanque de combustível externo. “Se o problema se repetir... bem, faremos mais testes para percebermos a sua origem. E se ficarmos satisfeitos com o que descobrirmos podemos dar autorização para a lançamento”, disse ontem Wayne Hale, director adjunto do programa de lançamento de vaivéns, em conferência de imprensa. O mesmo responsável adiantou que tal decisão apenas será tomada em "circunstâncias muito precisas" e apenas se a anomalia se verificar no mesmo sensor.

Apenas dois dos quatro sensores são necessários para o lançamento, já que os dois restantes têm apenas uma função de recurso.

Durante dez dias, centenas de engenheiros da NASA testaram 61 possíveis origens da anomalia no sensor e apenas duas ou três possíveis causas continuam por explicar, disse Wayne Hale.

A anomalia no sensor adiou o lançamento do Discovery previsto para o dia 13, o primeiro voo de um vaivém espacial desde o desastre de outro vaivém, o Columbia, há dois anos e meio.

O Discovery deveria ter seguido rumo à Estação Espacial Internacional, com sete tripulantes e uma carga de equipamento de abastecimento e manutenção da estrutura.