"O Benfica fez tudo o que podia fazer, inclusive o mais difícil: assinámos um acordo com o AC Milão no qual estavam garantidos quatro anos de contrato em que o jogador teria o mesmo vencimento", começou por explicar José Veiga, à margem da apresentação do defesa brasileiro Léo.

O administrador "encarnado" frisou depois que "o jogador manifestou sempre desejo [de representar o Benfica], mas que no momento de assinar começou, por intermédio do seu empresário, a fazer exigências, que o Benfica não podia garantir".

O internacional dinamarquês, de 28 anos, chegou hoje a acordo com o Estugarda, devendo realizar segunda-feira os habituais exames médicos para depois assinar por quatro temporadas pelo clube treinado pelo italiano Giovanni Trapattoni, que levou o Benfica ao título na época passada, após 11 anos de jejum.

"O Benfica não paga mais do que aquilo que pode e, por isso, voltámo-nos para outros alvos. Os adeptos podem ficar tranquilos porque vamos contratar outros jogadores com tanta ou mais qualidade do que o Tomasson", prometeu José Veiga.

O Benfica apresentou hoje mais um reforço para a próxima temporada, o futebolista internacional brasileiro Léo, proveniente do Santos, que assinou um contrato de três anos com mais um de opção.

"Esta será a minha vida, a minha casa e a minha aposta para o futuro. Vou honrar esta camisola com o mesmo carinho com que honrei a do Santos", disse o jogador, de 30 anos, durante uma conferência de imprensa hoje à tarde.

O lateral-esquerdo define-se como um jogador que "dá muito apoio ao ataque", que procura "defender bem" e tenta aproveitar a liberdade que o treinador lhe conceder.

Léo não vai alinhar na partida de carácter particular de amanhã frente aos ingleses do Chelsea, no Estádio da Luz, uma vez que vai regressar ao Brasil para "acertar alguns pormenores".