Albano Rita confirmou hoje que os oito mestres dos barcos da empresa aderiram à paralisação, o que fez suspender as ligações fluviais entre as duas margens do rio Tejo.

A directora comercial da Soflusa, Teresa Gato, confirmou esta estimativa, mas. No seu entender, "os transportes alternativos funcionaram bem".

Os mestres dos barcos da transportadora Soflusa reiniciaram ontem uma greve de cinco dias nos períodos entre as 05h00 e as 09h00 e entre as 17h45 e as 21h10 por aumentos salariais.

A greve parcial, de três horas por turno, é convocada pelo Sindicato dos Transportes Fluviais, Costeiros e da Marinha Mercante, que reclama aumentos salariais de 60 a 80 euros.

A administração da empresa admitiu discutir as questões salariais dos mestres, mas só após a revisão, em curso, do Acordo de Empresa.

Esta paralisação, a quinta em cerca de quatro meses por aumentos salariais, coincide com uma greve às horas extraordinárias por tempo indeterminado, que começou a 13 de Maio, mas que não tem provocado perturbações significativas na circulação entre as duas margens do Tejo.