O detido ganhou a alcunha de "Homem-aranha" por trepar paredes e varandas de prédios para entrar em casa das vítimas.

No processo agora em julgamento, o "Homem-aranha" confessou aos juízes as onze violações que lhe são imputadas pelo Ministério Público (MP), concretizadas desde 2001 nos concelhos de Maia, Matosinhos e Vila do Conde.

As vítimas tinham entre 20 e 30 anos de idade.

Segundo o MP, o "Homem-aranha" aproveitava a sua experiência como operário da construção civil para subir paredes e varandas através de andaimes e cordas, entrando então nos quartos das vítimas, que sabia de antemão estarem a dormir sozinhas.

O arguido entrava nas camas, fazendo-se passar por marido ou namorado das vítimas, ameaçando-as com uma faca para consumar a violação.

Nas alegações finais, o MP pediu para o violador confesso uma pena de prisão de 22 anos, em cúmulo jurídico.