“Emergiu um cenário diferente sobre os incidentes”, disse o sub-comissário Brian Paddick, da Polícia Metropolitana de Londres. “Aparentemente todas as três bombas [que explodiram] no sistema de metro de Londres deflagraram com apenas alguns segundos entre si”.

As investigações estão ainda numa fase inicial, segundo a polícia, mas o recurso a programas informáticos especializados indicou que houve um intervalo de apenas 50 segundos entre a deflagração dos engenhos no metro, desde as 08h50, contrariamente ao que foi avançado num primeiro momento.

Estes novos dados sugerem a utilização de engenhos sincronizados e levam as autoridades britânicas a analisar mais cuidadosamente o envolvimento de suicidas – embora seja uma possibilidade que não descartam.

Enquanto as autoridades prosseguem as investigações, os trabalhos de resgate de cadáveres continuam. De acordo com as autoridades, existem ainda cadáveres por recolher em Russel Square, mas o calor, o pó e outras condições adversas estão a dificultar o acesso ao local das equipas especializadas.

Segundo o Andy Trotter, sub-comissário da Polícia de Transportes Britânica, ainda não é claro o número de corpos que se encontram no túnel de metropolitano entre as estações de Kin’s Cross e Russel Square.