O segundo comandante da corporação de bombeiros de Moura, Jacinto Rosado, afirmou à Lusa que não se registaram feridos, visto que, naquele momento, encontravam-se apenas dois soldados da GNR de serviço, numa zona do quartel que não foi atingida.

A "grande explosão" que aconteceu, segundo Jacinto Rosado, terá tido origem na cozinha do edifício, instalada no rés-do-chão.

"A ocorrência provocou grandes danos no edifício e todos os acessos ao primeiro andar e algumas dependências adjacentes ficaram completamente destruídos", assegurou.

Além disso, acrescentou, "houve portas, janelas e vidros projectados com grande força e a grande distância".

"Caíram as paredes e tectos. Se houvesse mais pessoas no edifício, teria havido vítimas", sublinhou Jacinto Rosado.

O quartel da GNR de Moura, sede do destacamento com o mesmo nome, funciona no antigo convento de S. Francisco, junto ao cemitério da cidade.

A Polícia Judiciária já foi alertada e aguarda-se a chegada ao local de elementos daquela força policial para investigar as causas da explosão.

Os bombeiros de Moura mobilizaram para o local um total de 20 homens e cinco viaturas.