Ingegerd Råman (n. 1943, Estocolmo) é uma referência do design sueco funcionalista, trabalha na Orrefors: "Tudo o que fiz é para dizer o que sinto sobre o material. O vidro é uma membrana entre o ar exterior e interior"Erika Lagerbielke (n. 1960, Estocolmo) fez os copos Intermezzo, um dos serviços com mais sucesso na Orrefors. A cor e o detalhe no corte são características suas: "As minhas palavras-chave são qualidade, função e poesia. Além da função, junto sempre qualquer coisa que não é necessária"

Bertill Vallien (n. 1938, Estocolmo) faz neste momento quase só escultura na Kosta Boda e é um dos nomes mais conhecidos da arte do vidro na Suécia: "Para explorar algumas técnicas novas não posso trabalhar no meu próprio estúdio. Isto é uma grande operação. Só aqui na fábrica se consegue"

Silvia Levenson (n. 1957, Buenos Aires), uma artista argentina que trabalha em Itália, apresentado na trienal do vidro em Borgholm três camas com as colchas de vidro e arame farpado: "Para muita gente o vidro é a pequena magia, a transparência, a beleza. O meu trabalho não é sobre a beleza do material, mas sobre a sua ambiguidade. O vidro pode ser perigoso"

Gareth Noel Williams (n. 1970, Pwllheli) é um artista britânico que vive e trabalha em Amesterdão e apresentou na trienal do vidro em Borgholm três pequenos extraterrestres com cabeças de vidro soprado por si: "O vidro é muito versátil: pode ser forte e frágil, duro e mole, sólido e líquido"