Benfica vence Belenenses por 1-0

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A três rondas do final da Superliga, os encarnados adquirem uma vantagem momentânea de seis pontos para o Sporting Tiago Petinga/Lusa

A autêntica chuva de oportunidades de golo para os anfitriões começou aos seis minutos, com um tiro de longe de Nuno Assis, defendido para canto pelo brasileiro Marco Aurélio.

Marco Aurélio opôs-se, dois minutos depois, a outro disparo, de Manuel Fernandes, defendendo para canto.

A entreajuda dos benfiquistas permitia-lhes roubar muitas bolas e partir para o contra-golpe, encostando os de Belém, com duas linhas de quatro homens, à sua própria baliza.

A remates sem acerto de Zé Pedro e Andersson, as "águias" responderam com novo forte pontapé de Petit, a mais de 30 metros, mas Marco Aurélio parou novamente a bola.

Aos 17, 23, 29 e 32 minutos, sempre após cruzamentos na cobrança de livres ou cantos, Nuno Gomes, Ricardo Rocha e Luisão cabecearam com perigo, mas sem êxito.

A seguir, Neca puxou a camisola de Nuno Gomes na grande área "azul", mas o árbitro Mário Mendes (Coimbra) não viu razão para penalti.

Na segunda parte, Carvalhal ordenou aos avançados Paulo Sérgio e Antchouet que cobrissem as subidas dos laterais contrários e os "azuis" ficaram com duas linhas, de seis e de quatro, defesas. A "velha raposa" italiana respondeu com o avançado angolano Mantorras e os adeptos "encarnados" deliraram.

Aos 61 minutos, após combinação entre Nuno Gomes e Simão, a bola sobrou para Geovanni, mas o brasileiro atirou por cima da barra da baliza de Marco Aurélio.

Até que Mário Mendes decidiu marcar uma polémica grande penalidade, que deu vantagem ao Benfica, aos 69 minutos. Num remate desajeitado de Ricardo Rocha, o defesa Wilson, já a movimentar os braços, tocou na bola por casualidade.

O capitão "encarnado" Simão, na conversão, fez a "paradinha" e rematou rasteiro, junto ao poste direito da baliza de Marco Aurélio, enganando o brasileiro.

Com o golo sofrido, a exibição belenense deu lugar a algum arrojo, mas o Benfica uniu-se e conservou a vantagem, que não merecia ser construída com dúvidas.

A três rondas do final da Superliga de 2004/05, os "encarnados" adquirem uma vantagem momentânea de seis pontos para o Sporting e sete para o Sporting de Braga.