"Fizemos um esforço para manter a coligação, mas estamos desde o princípio convictos de que podemos ganhar sozinhos a Câmara de Lisboa", disse o candidato socialista, recusando que o fim da coligação de esquerda na capital fragilize a sua candidatura.

"O que faz uma candidatura fraca ou forte é o conteúdo do seu projecto. Obviamente há razões políticas, mas o que conta é a força da mobilização", afirmou.

Manuel Maria Carrilho frisou que "não há eleitorado cativo do PS ou do PCP" e afirmou que a sua candidatura se dirige "a todo o eleitorado de Lisboa".

"Esperamos convencê-los a votar em quem pode mudar a cidade e só há dois candidatos possíveis, o do PS e o da direita", afirmou Manuel Maria Carrilho.

O cabeça de lista do PS à autarquia falava na apresentação das jornadas sobre Lisboa promovidas pela sua candidatura durante o próximo mês para debater temas como a mobilidade, a solidariedade e a cidadania, entre outros.

Nas eleições autárquicas de Outubro, Manuel Maria Carrilho vai disputar a presidência da Câmara Municipal de Lisboa com Carmona Rodrigues (PSD) e Ruben de Carvalho (CDU). O CDS-PP e o BE ainda não avançar os nomes dos seus candidatos à autarquia da capital.

Na sua intervenção, Carrilho equiparou ainda o actual presidente da Câmara de Lisboa, Pedro Santana Lopes, a Carmona Rodrigues, afirmando que o eleitorado vai escolher uma candidatura "que assegura a mudança" e outra - a do PSD - que, considera, "fez Lisboa andar para trás nos últimos anos".

Carrilho adiantou que as jornadas estão a ser organizadas "desde há 15 meses" e terão como convidados "os melhores urbanistas e outros especialistas" nas questões da gestão da cidade.