Os 18 arguidos - entre os quais um médico, um funcionário bancário, empresários e um empreiteiro de construção civil - foram na sua maioria a julgamento acusados de abuso sexual de crianças, para além de actos sexuais e homossexuais com adolescentes, exibicionismo e um crime de violação.

Entre os arguidos figura o pintor de construção civil conhecido por "Farfalha", que terá alegadamente utilizado uma garagem no concelho da Lagoa, alegadamente frequentada pelos outros 17 homens, para as práticas de que são acusados.

Quatro dos arguidos deste processo, que remonta ao final de 2003, estão detidos preventivamente no estabelecimento prisional de Ponta Delgada.

Ao contrário do que aconteceu durante o julgamento, que decorreu à porta fechada por decisão do juiz Araújo de Barros, a leitura do acórdão, marcada para as 09h00 locais (10h00 Lisboa), deverá ser aberta.