José Mourinho: "Sou um tipo de sorte"

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José Mourinho Lefteris Pitarakis/AP

"Não me surpreende que esteja nas meias-finais da Liga dos Campeões. O que me surprende é que não esteja tão bem na liga inglesa. Benitez é um dos melhores técnicos do mundo e tem uma equipa com alguns dos melhores jogadores de Inglaterra", afirmou.

É a primeira vez que duas equipas inglesas se defrontam numa meia-final da mais importante prova europeia de clubes. O Chelsea, já quase campeão de Inglaterra, apresenta-se como sério candidato ao trono europeu, mas primeiro tem de se haver com o histórico Liverpool. Hoje, as duas equipas encontram-se em Stamford Bridge, na primeira mão. Mourinho quer evitar que os seus jogadores sintam aquilo que definiu como "pânico pelo resultado" por actuarem em casa. "Se não ganharmos amanhã [hoje], podemos ganhar em Liverpool, pois continuaremos a acreditar que podemos estar na final", disse.

Esta época, Mourinho já mediu forças com Benitez três vezes e ganhou sempre (duas para a liga, por 1-0, e outra na final da Taça da Liga, por 3-2). O técnico espanhol recordou-o, mas para logo frisar que a sua equipa perdeu sempre por um golo de diferença. "Isso demonstra que estamos muito perto deles - frisou". Benitez defendeu: "Não seria um grande problema se perdêssemos por 1-0 em Stamford Bridge, pois tal significa que teremos uma oportunidade em Anfield Road [recinto do Liverpool]".

Samsung investe 73,3 milhões no Chelsea

O Chelsea assinou um acordo de patrocínio com a multinacional sul-coreana Samsung no valor 73,3 milhões de euros e válido por cinco anos. Com início em 1 de Junho, o acordo implica que as suas camisolas passem a publicitar "Samsung Mobiles" (telemóveis). Este patrocínio sucede ao da Fly Emirates (aviação), que o Chelsea tinha até agora e que era 10 vezes inferior: 5,9 milhões de euros. A Fly Emirates passa a patrocinar o Arsenal, em troca de 10 milhões. O negócio supera também o acordo de quatro anos entre o Manchester United e a Vodadone (13,5 milhões de euros), que era o de maior valor no campeonato inglês de futebol.

Ontem, o director executivo do Chelsea disse que o clube pretende ter um crescimento sustentado e não vai continuar a gastar milhões em jogadores. "Há duas condições para esta empresa se tornar rentável: uma é a habilidade para aumentar receitas, outra é controlar os custos. A longo prazo, o Chelsea tem que ser bem gerido como um negócio", explicou Peter Kenyon.

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