Na semana passada, a capital do país já havia sido palco de várias manifestações, onde os estudantes bloquearam vários bairros da cidade e deitaram fogo a autocarros.

O Governo respondeu que o aumento dos preços nos transportes era a consequência do aumento do preço do petróleo a nível internacional e que não iria tolerar novos protestos como os da semana passada.

A União Nacional dos Estudantes da Nicarágua (UNEN) alertou ontem que as manifestações vão intensificar-se a partir de hoje.

Num manifesto tornado público hoje, 96 dos 152 autarcas do país pediram a demissão do Presidente Enrique Bolanos. “Se não quiser ou não puder assumir as funções pelas quais foi eleito, pedimos-lhe respeitosa e seriamente para que se demita”, escrevem os autarcas dos partidos da oposição.