Japão pede desculpa à China pelas agressões cometidas na II Guerra Mundial
Apesar do pedido de desculpas, o Supremo Tribunal do Japão negou esta semana compensar as vítimas chinesas. Também esta semana, o ministro des Negócios Estrangeiros chinês, Wu Dawei, afirmou que "a principal causa da instabilidade" entre ambos os países "é a incapacidade do Japão de lidar com a sua História e com a invasão militar da China", entre 1931 e 1945.
Hoje, o primeiro-ministro japonês tratou de suavizar as tensas relações com a China ao expressar o seu mais "profundo remorso" pelo sofrimento causado durante o passado colonial deste país.
"O Japão causou, no passado, um tremendo sofrimento aos povos de vários países, em particular aos das nações asiáticas", afirmou. "O Japão enfrenta este factos da História com um espírito de humildade", acrescentou Koizumi.
Tóquio reconheceu a existência da Unidade 731, depois de duas décadas de negação. Os historiadores estimam que os soldados desta divisão mataram pelo menos 250 mil pessoas em experiências levadas a cabo nas décadas de 1930 e 1940, quando as tropas japonesas ocuparam grande parte da China. Nenhum dos membros desta unidade foram julgados pelas atrocidades.
Por seu lado, Tóquio exigiu a Pequim um pedido de desculpas e o pagamento de indemnizações pelos danos causados nas últimas três semanas a consulados, lojas, restaurantes e cidadãos japoneses em território chinês, mas Pequim não aceitou satisfazer as pretensões do Governo nipónico.