Repressão policial no Equador faz um morto e várias dezenas de feridos

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Os equatorianos acusam Lúcio Gutierrez de estar desesperado para manter o poder Guillermo Legaria/EPA

Durante os protestos, e como consequência do gás lacrimogéneo lançado pela polícia, o jornalista chileno Julio Augusto García Romero morreu devido a paragem cardiorespiratória.

Esta morte acabou por fazer exaltar ainda mais os ânimos dos manifestantes, que da palavra de ordem "Fora Lucio" passaram a gritar "Lucio assassino".

Por outro lado, milhares de indígenas chegaram hoje à capital para defender o Presidente e anunciaram que estão dispostos a permanecer na cidade por tempo indeterminado.

Os protestos começaram na sexta-feira à noite. Os equatorianos acusam Lúcio Gutierrez de estar "desesperado" para manter o poder e contestam o facto de ter decretado o estado de emergência em Quito e na província da capital para poder dissolver o Supremo Tribunal de Justiça e assim pôr termo a um conflito político em torno da reforma da mais alta instância judicial do país.

Em Dezembro de 2004 o Congresso procedeu a uma reorganização do Supremo Tribunal de uma forma que a oposição política considerou ser um verdadeiro assalto ao poder por parte do Presidente.

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