Os profissionais de informação de cerca de 30 países participantes na reunião apelam "às entidades competentes para que garantam as condições de trabalho necessárias à existência de um serviço público de rádio e televisão democrático".

Entretanto, a administração do grupo RTP difundiu ontem à tarde uma nota interna em que se afirma que apenas os trabalhadores inscritos nos sindicatos que promovem a greve podiam aderir a ela. Esta posição é rejeitada pelos sindicatos, lembrando que o direito à greve está consagrado constitucionalmente e que o seu exercício não depende da inscrição numa organização sindical.

O PÚBLICO soube ainda que o noticiário da meia-noite de ontem da RTPN (Jornal das 24 Horas) foi previamente gravado, para minorar os previsíveis efeitos da greve.

Recorde-se que os três sindicatos promotores da paralisação (Sindicato dos Jornalistas, Sindicato dos Trabalhadores de Telecomunicações e Comunicação Audiovisual e Sindicato Nacional dos Trabalhadores das Telecomunicações e Audiovisual) convocaram os trabalhadores do grupo RTP para uma concentração esta manhã, a partir das 9 horas, junto à entrada das instalações da empresa nas cidades de Lisboa e Porto.